SÃO LUÍS - Na manhã de ontem (12), o Sistema Italuís sofreu um desacoplamento da tubulação na Barragem do Bacanga. Mas esse não foi o primeiro problema do sistema, que já havia apresentado rachaduras nos quilômetros 36 e 38 da BR-135, Campo de Perizes. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) garante a realização de um trabalho de substituição da estrutura que sustenta a tubulação da Barragem e que uma equipe já está no local trabalhando para solucionar o problema, com prazo para retorno do abastecimento de até 48 horas.
Roseana Sarney declarou situação de emergência no Sistema de Abastecimento de Água na cidade por 180 dias devido à situação crítica do abastecimento em São Luís. Assinado pela governadora, no dia 10 deste mês, o Decreto nº 27.997 assegura o fornecimento mínimo de água à população com propostas de ações como a abertura de cerca de 60 poços isolados em locais estrategicamente definidos pela Caema. O Decreto também destaca a necessidade urgente de providências para garantir o fornecimento mínimo de água à população em razão da situação caótica da adutora do Sistema Italuís.
O diretor de Operações da Caema, Christovam Dervalmar Rodrigues Teixeira Filho, explica que o motivo do desacoplamento foi a variação de pressão ocorrida devido às interrupções do Sistema Italuís, bem como o desgaste causado pelo tempo, visto que o sistema foi implantado em 1982 com vida útil calculada em cerca de 20 anos, o que gera uma das principais causas dos constantes rompimentos agravados em razão da salinidade existente no local, que acelera o processo de corrosão.
A Caema está realizando um trabalho de substituição da estrutura que sustenta a tubulação na área da Barragem e afirma que a nova estrutura será reforçada, podendo durar até 30 anos. Com um orçamento de R$ 130 milhões e extensão de 20 quilômetros, a nova adutora tem prazo de entrega de 10 a 12 meses e vazão de 1.500m cúbicos de água por hora.
Em relação ao desacoplamento da tubulação na Barragem do Bacanga e às atividades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o engenheiro civil e integrante do Departamento de Projetos e Obras da Prefeitura de Campus (Precam), Antônio de Jesus Arnold dos Santos, comenta: “A UFMA é abastecida com água da Caema e de poços artesianos. Por isso, o Campus do Bacanga da Instituição pode ser afetado. Esperamos que isso não aconteça. Mas, se acontecer, a Universidade não vai parar.”
Edição:Diogo Azoubel
Revisão:Carol Veloso
Lugar: Campus do Bacanga Situação crítica na Barragem do Bacanga
Fonte: Amanda Arrais
Notícia alterada em: 13/01/2012 12h43
Roseana Sarney declarou situação de emergência no Sistema de Abastecimento de Água na cidade por 180 dias devido à situação crítica do abastecimento em São Luís. Assinado pela governadora, no dia 10 deste mês, o Decreto nº 27.997 assegura o fornecimento mínimo de água à população com propostas de ações como a abertura de cerca de 60 poços isolados em locais estrategicamente definidos pela Caema. O Decreto também destaca a necessidade urgente de providências para garantir o fornecimento mínimo de água à população em razão da situação caótica da adutora do Sistema Italuís.
O diretor de Operações da Caema, Christovam Dervalmar Rodrigues Teixeira Filho, explica que o motivo do desacoplamento foi a variação de pressão ocorrida devido às interrupções do Sistema Italuís, bem como o desgaste causado pelo tempo, visto que o sistema foi implantado em 1982 com vida útil calculada em cerca de 20 anos, o que gera uma das principais causas dos constantes rompimentos agravados em razão da salinidade existente no local, que acelera o processo de corrosão.
A Caema está realizando um trabalho de substituição da estrutura que sustenta a tubulação na área da Barragem e afirma que a nova estrutura será reforçada, podendo durar até 30 anos. Com um orçamento de R$ 130 milhões e extensão de 20 quilômetros, a nova adutora tem prazo de entrega de 10 a 12 meses e vazão de 1.500m cúbicos de água por hora.
Em relação ao desacoplamento da tubulação na Barragem do Bacanga e às atividades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o engenheiro civil e integrante do Departamento de Projetos e Obras da Prefeitura de Campus (Precam), Antônio de Jesus Arnold dos Santos, comenta: “A UFMA é abastecida com água da Caema e de poços artesianos. Por isso, o Campus do Bacanga da Instituição pode ser afetado. Esperamos que isso não aconteça. Mas, se acontecer, a Universidade não vai parar.”
Edição:Diogo Azoubel
Revisão:Carol Veloso
Lugar: Campus do Bacanga Situação crítica na Barragem do Bacanga
Fonte: Amanda Arrais
Notícia alterada em: 13/01/2012 12h43
Texto extraído do site: http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=12042. Acesso em: 16/01/2012.